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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
"A PÍLULA DO DIA SEGUINTE"
Definição
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a FEBRASCO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia) define pílula do dia seguinte como um método anticoncepcional de emergência em que são utilizadas altas dosagens de hormônios. Exige prescrição médica, não provoca abortamento e não pode ser rotina na vida da mulher.
Ação no corpo
Esse método anticoncepcional age no corpo, modificando o endométrio (membrana que reveste o útero) e impedindo a implantação do óvulo neste útero. Esta ação protege a mulher da gravidez indesejada, portanto.
Uso
A Federação acima citada relata que a pílula do dia seguinte deve ser tomada até 72 horas após a relação sexual. Existem dois esquemas:
1. Combinação de altas doses dos hormônios estrogênio e progesterona. Quatro comprimidos, tomados aos pares a cada 12 horas;
2. Doses altas de progesterona em dois comprimidos, com intervalo de 12 horas entre cada um.
Efeitos colaterais
1. Náuseas (em 50-70% dos casos)
2. Vômitos (em 22% dos casos)
3. Dor nas mamas
4. Dores abdominais
5. Tontura
6. Perturbação do ciclo menstrual
Contra-indicação
O uso da pílula do dia seguinte é contra-indicado para a mulher que:
1. está grávida;
2. apresenta doença hepática;
3. tem histórico de trombose e embolia
Eficácia
A FEBRASCO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia) aponta 85% de eficácia para esta medicação. Ou seja, de cada 100 mulheres que tomam (corretamente) a pílula do dia seguinte, 85 delas obtém o efeito procurado (evitar a gravidez indesejada).
Fonte(s):
• Folha de São Paulo. Reportagem de Fabiane Leite, 4/11/2001, Caderno Cotidiano, p. C6.
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